Tabela PeriÓdica

No século XVIII Lavoisier (1743 -1794) criou um primeiro esboço da Tabela Periódica ao agrupar substâncias com comportamentos semelhantes em quatro categorias distintas: gases, ácidos, metais e elementos terrosos. Incluiu a luz e o calor no grupo dos gases devido ao facto de não serem visíveis nem palpáveis. Esta primeira lista de elementos era pouco extensa e precisa.
 
O químico alemão Johan Dobereiner (1780 - 1849) reparou, nos seus estudos, que as propriedades de alguns elementos eram muito semelhantes. Por exemplo o cálcio, o estrôncio e o bário tinham não só propriedades comuns mas também massas atómicas em progressão aritmética.
Com base nestes factos, Doberemer agrupou alguns elementos em grupos de três - tríades. Surgia, assim, no início do século XIX, uma primeira ideia de "tendências" que agrupavam os elementos.
 
John Newlands (1838 - 1898), um químico inglês, dispôs os 56 elementos descobertos até então (1863) em 11 grupos, por ordem crescente das suas massas atómicas. Verificou que os elementos que diferiam entre si de oito ou múltiplos de oito em massa atómica apresentavam propriedades idênticas. Chamou a esta periodicidade lei das oitavas, por comparação com as oitavas da música.
 
O cientista russo Dimitri Ivanovich Mendeleyev (1834 - 1907) foi o primeiro a apresentar um arranjo possível e lógico dos elementos químicos, é por isso considerado e até hoje indicado como o "pai" da Tabela Periódica.
Mendeleiev apresentou os elementos numa tabela baseando-se na repetição regular e periódica das propriedades e *arrumou-os" de acordo com a sua massa atómica, começando pelo valor mais pequeno. Este cientista teve a particularidade e a visão de deixar lugares vazios para elementos não conhecidos.
 
Henry Moseley (1887-1915) - Trabalhava com Rutherford e tinha já conhecimento do modelo de Bohr. Mostrou que existia uma relação linear entre a raiz quadrada da frequência das linhas espectrais dos raios X característicos de vários elementos e as correspondentes cargas nucleares, Z. ou seja as propriedades eram mais bem explicadas em função do número atómico e não da massa atómica. O fato de se passar a utilizar o número atómico como número de ordem na TP resolveu algumas contradições que existiam na tabela de Mendeleyev.
 

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